Semana bizarra, porém perfeita.
Essa semana foi uma das mais bizarras que eu tive, começando por sexta da semana passada, mas como era feriado, eu conto junto.
Sexta-feira, 11 da noite eu chegava em casa quando um cara bizarro de moto ficou me olhando na esquina de uma rua deserta. Eu estranhei mas continuei meu caminho pra casa, ele ligou a moto e saiu em outra direção. "Ele vai dar a volta" pensei. Acelerei o passo e cheguei na rua onde moro, ouvindo um barulho de moto se aproximando. Era a mesma moto, dessa vez com duas pessoas. Passaram por mim, deram a volta e me pararam pedindo "informação" de uma maneira bem enrolada. Um deles tira o capacete, olha bem pra mim e desce da moto falando "dá o dinheiro! dá o dinheiro!". Ninguém armado, corri e ele desistiu.
Tinha marcado uma entrevista pra emprego na segunda de manhã. Saí do trabalho mais cedo, cheguei no horário marcado imaginando que seria entrevistado por pessoas de terno e gravata. Quem me entrevistou usava piercing e era tatuado. Mas tudo bem, ficaram de me ligar para dar o resultado. Dois dias se passaram e nada, tinha praticamente perdido as esperanças em conseguir o emprego. Mas tudo bem pois eu tinha um show marcado da banda mais foda de todas na sexta-feira em Curitiba. Bad Religion.
Quarta-feira meu telefone toca trazendo uma ótima notícia. Fui chamado para trabalhar no local que tinha feito entrevista. Comecei na quinta, gostei bastante do local.
Sexta-feira: Dia D(o show)
Acordei 7 horas da manhã, fui trabalhar cedo pra que pudesse ser liberado à tarde pra ir ao show. Tudo certo, arrumado, pronto pra ir. 5 da tarde, Yoda, Keeks, Lucas e eu saímos de Joinville e fomos em direção a Garuva para entregar uns documentos no Fórum de lá. Compramos umas coisinhas pra comer e entramos novamente no carro, dessa vez o destino era Curitiba. Regado a Choco-Leite, uns chocolatinhos e músicas variadas, a viagem seguia. Estávamos com travesseiros em nossa posse e eles eram convidativos. Lucas logo cedeu e foi o primeiro a cair, seguido por Yoda, que alguns minutos depois cochilou com sua garrafinha de Choco-leite (Choco leeeeitxiiiii) na mão, big mistake. O resto dos ocupantes do carro continuaram acordados e conversando, com alguns comentários de Yoda. Cerca de meia-hora depois, Yoda acorda e levanta seu travesseiro para a desagradável surpresa: o Choco-leite fora derramado em sua calça. Uma sujeira marrom em seu colo. Risos a parte, foi triste.
Chegamos em Curitiba, tiramos algumas coisas do carro e entramos no apartamento que iríamos descansar após o show. Cerca de 9 da noite, pegamos um táxi a duas quadras dali e fomos em direção ao Curitiba Master Hall.
Chegando lá, vimos os mais variados tipos de gente, grande maioria com camisas da banda ou de bandas do gênero. Alguns com piercings e cabelos diferentes, outros do gênero barbados-com-óculos-quadrados e alguns genéricos. Depois de uns minutos, retirei meu ingresso na entrada e entramos no local. Sugar Kane tocava sua última música antes do show: A Máquina, eu já fui me empolgando e gritando e pulando. A banda agradeceu, se retirou e começamos a nos aproximar do palco. A banda entrou no palco umas 11:20 e todo mundo foi a loucura. Meus ídolos ali, na minha frente, a uns 4 metros de mim. Greg Graffin cantando e atuando junto com American Jesus e todo mundo pulando e cantando junto, coisa que não se vê aqui em Joinville. Até a terceira música eu consegui ficar ali na frente, depois disso começou o empurra-empurra. Eu tentei me manter ali no meio, mas depois de uns dois minutos fui jogado em direção ao canto, onde as pessoas puxavam as outras para trás pra ter uma visão melhor da banda. Tudo bem, fiquei lá, dava pra ver a banda bem e não tinham cotovelos e esmagamentos por ali. O show continuou e a cada música eu gritava mais e cantava junto e me empolgava.
Uma coisa que ajudou na empolgação, foi quando o vocalista (Greg Graffin pra quem não sabe) começou a falar com o público em inglês e quase todas as pessoas no lugar SABIAM o que ele estava falando e respondiam, às vezes em uníssono. Em Joinville, se vem um americano falando num show, três ou quatro entendem e tentam responder, mas como são poucos, não adianta muito.
Eles fizeram a tal pausa depois de mais algum tempo. Voltaram, conversaram um pouco mais com o público e todos ainda respondendo com toda a empolgação. As músicas continuaram, algumas bem antigas e umas meio aleatórias que eu havia ouvido poucas vezes e fiquei só curtindo mesmo. Fizeram um pouco de doce depois de mais umas músicas, tocaram umas três e se despediram do pessoal. Uma noite que vai ficar marcada na minha vida.
Ligamos para o táxi, voltamos para o apartamento e fomos dormir umas 3 e pouco (tirando o Lucas que chegou e capotou direto.) Acordamos quase 6 da manhã e nos aprontamos para voltar pra Joinville. No caminho de volta cochilamos mais um pouco ouvindo mais música, inclusive Bad Religion (com direito a flashes de partes do show) e chegamos. Cada um foi pra sua casa.
Tomei um banho, fui pra aula, vim pra casa do meu pai, almocei e dormi. Dormi muito.
Bad Religion foi foda. Que hajam próximos. É a semana se fechando perfeitamente.
4 comments:
legal legal legal...
mas ei tu sabe onde mora o márcio?
q massa veio! e outra me salvou hj na aula ehehe
e eu fiquei de dorminhoco xD
Lucas (não fe)
PLAY RAUUUUUUUL!
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