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27.2.07

Boa Música

Uma grande discussão que sempre acaba acontecendo entre pessoas de qualquer idade, classe, grau escolar e época: O que é Boa Música? (Note que eu usei letras maiúsculas para dar ênfase à causa.)
Dizem que gosto é algo que não se discute, ao menos que não deveria ser discutido, porém, as maiores desavenças são quanto a gostos (não num sentido de única e exclusivamente gostar, mas num sentido de hábitos e escolhas, sejam culturais ou pessoais, impostos ou adquiridos) e com gosto musical não é diferente. Sempre haverá aquele que prefere Rock (yay! \o/) ao Funk, ou ao pagode, etc. e os que tem sua ideologia quanto a música, ou gostam de certas músicas pela letra, ou pelo som. Alguns podem preferir certas músicas por algum momento da vida, alguma memória ou até por falta de personalidade, com os famosos "hits do verão" ou qualquer coisa do gênero.

Pois é, mas vou deixar de divagar e voltar ao motivo principal desse texto.
Não importa qual o estilo musical que você ouve, nem as coisas que você deixa de gostar, ou as incompatibilidades de estilo. O que importa é o que você sente, o que te empolga, qualquer mísero detalhe, qualquer fator que lhe faça sentir bem com algum som, aliás, ele não precisa nem ser música para ser um som agradável, mas o fato é que: Boa Música depende do que cada um tem como conceito de bom e ruim, apesar de haverem argumentos que possam definir o que é bom ou ruim no senso comum, mas isso não vem ao caso.

Enfim, você pode dar sua opinião quanto a uma música, mas o conceito é apenas seu, logo, você não sabe qual o motivo de outrem gostar de uma música.

Esse texto tá mais confuso que qualquer outra coisa, mas é exatamente isso.
O que eu quero dizer é: Discuta, exponha suas idéias, fale o que quiser, não vai adiantar nada pois não vai mudar uma opinião bem-formada. Só.

Até ISSO pode ser Boa Música pra alguém, só depende do contexto.
Venus Flytrap = Cause I'm Your Lady

Só pra constar: São transsexuais.

22.2.07

Cachorro Quente Roberta Sudbrack




Ingredientes

- 1 mini baguete
- fio de azeite
- 1 salsicha tipo húngara levemente picante
- queijo gruyere ralado bem fino

Para acompanhar
- quenelle de mostarda importada com sementes
- mini folhas (alface, rúcula, radicchio, agrião)
- vinagrete (receita abaixo)
- raspas de queijo grana padano
Modo de preparo

Corte uma fatia fina da lateral de uma mini baguete e retire o miolo, formando uma casinha para encaixar a salsicha. Despeje um fio de azeite e coloque uma salsicha tipo húngara levemente picante dentro da baguete. Polvilhe uma porção generosa de queijo gruyere ralado bem fino e leve para o forno para gratinar.

Retire a baguete do forno e coloque num recipiente para servir acompanhada de salada de mini folhas (alface, rúcula, radicchio, agrião), temperada com vinagrete e raspas de queijo grana padano e ao lado disponha uma colher (sopa) de mostarda importada com sementes.

VINAGRETE
Ingredientes
- 3 colheres (sopa) de azeite de oliva
- 1 colher (sopa) de vinagre ou qualquer ácido tipo suco de limão ou vinagre balsâmico sal, pimenta-do-reino moída e um pouquinho de açúcar

Modo de Preparo
Num recipiente misture azeite de oliva, vinagre ou qualquer ácido (como suco de limão ou vinagre balsâmico), sal, pimenta-do-reino moída e um pouquinho de açúcar. Este vinagrete pode ser conservado em geladeira por uma semana.

Créditos ao Mais Você pela receita.
Parece bom.

21.2.07

Momento de utilidade pública. Ou quase

Apesar do enorme número de leitores deste blog, vou fazer um apelo quanto ao site do Click Arvore, que é um projeto de reflorestamento buscando reverter o atual quadro de desmatamento da Mata Atlântica, distribuindo mudas para loteamentos em várias áreas do Brasil, ajudando a manter o equilíbrio de inúmeras reservas. O plantio é realizado a partir de um clique diário disponível aos usuários que podem se cadastrar gratuitamente.
O projeto é uma iniciativa do SOS Mata Atlântica com apoio de empresas patrocinadoras, que cuidam dos custos do projeto.
Não custa nada ajudar, eu tentei fazer minha parte com uma menção ao programa na Revista OQ. Faça sua parte também, nem que seja apenas se cadastrando e plantando.

Para ir ao site, clique aqui: Click Árvore.

17.2.07

Ah, o carnaval

Época onde o povo esvazia as cidades e corre para o litoral em busca de diversão e bebida. Época onde a banalização de peito e bunda predomina e qualquer mulher semi-nua que vemos torna-se uma coisa comum. Os desfiles de carnaval sempre lotam e não faz sentido como há procura de tais eventos, visto que a maioria dos espectadores ficam na beira da passarela, assistindo ao mar de fantasias dançantes, sem possibilidade de interação.Já no norte do país as pessoas vão para se divertir com a interação e contato físico ao extremo, além da vulgarização das relações amorosas e/ou sexuais, onde a quantidade supera a qualidade e ninguém se preocupa nem em saber o nome, e de acordo com um "folião" perdido em Salvador, para ter alguns minutos de contato físico - normalmente beijo, se não algo mais - em desconhecidos, a única coisa a fazer é "falar umas palavrinhas bonitas no ouvido e agarrar"

Momento Tiozão: "Onde é que esse mundo vai parar?"

Enfim, voltando ao assunto, o tão esperado Carnaval pode ser um martírio para certas pessoas que não partilham de tal afinidade com a festa, pois a música é praticamente sempre igual aos que não conhecem muito bem o estilo e não são tão atraentes pela repetitividade contida no instrumental. Além do mais, os turistas do carnaval, providos de carro com som, fazem questão de demonstrar seu pífio gosto musical, que pode variar de "Jatinhos do forró - lapada na rachada" a Calypso, ou Skazi ou qualquer funk genérico que narre uma relação sexual com gírias estranhas.

Off-post:
Seria assaz agradável se houvesse um feriado exclusivo aos amantes do rock, já que é considerado o ritmo mais amado do mundo, afinal, é o mais variado em estilos, vide número de tribos, além do mais, consegue agradar a todos. Ou quase.

Por favor, precisamos de um dia para prestigiar a boa música, sem preconceitos entre a infinidade de tribos e com o devido respeito à grandeza do RUÓÓÓÓQUE!


É isso aí minha geeente! Carnaval, música ruim, bêbados chatos, com peito e bunda pra todo lado!
Divirtam-se.

16.2.07

Neuras Criativas

Creio que eu não seja o único a sofrer de tal distúrbio.
A cada vez que surge um novo invento, por mais banal que seja, a curiosidade aguça e o pesadelo inicia, ao ver "aquela" invenção, seja uma cadeira, uma agulha, uma coisa qualquer que você tenha pensado algum dia num momento de ócio, inclusive em todos os aspectos de produção, divulgação e tudo o que mais poderia vir do produto imaginado. Aquele produto é a maior novidade e está estourando no mercado pois se trata de uma idéia genial que surpreende na simplicidade e obviosidade, porém "nunca pensada" e muito menos produzida. O único problema dos devaneios criativos-produtivos que temos é único, porém essencial: Verba para produção.

Pausa dedicada aos faróis acesos de Cissa Guimarães em seu vestido verde, na inteliente jogada de marketing chamada de algo como "Prova do Preço" no programa Big Brother Brasil.

É amiguinhos, nesse mundo capitalista onde quem tem dinheiro PODE (com ênfase no "P",
dando um som de "PF"), nós, criativos desprovidos de verba("nós" em sentido de todos
os leitores que se identificam com meus delírios e neuras, por mais que não hajam
leitores aqui) temos que lidar com a derrota cruel causada pelos criativos que tem
fonte de renda para pôr em prática suas idéias e fazer nada, a não ser esperar pela
oportunidade de ouro para concluirmos nossos objetivos de satisfação pessoal.

E encerro por aqui mais uma prova de como tenho sérios problemas.

15.2.07

Um cara legal.

Para se tornar uma pessoa que cause agrado a todos em sua volta, impulsos são restritos a pensamentos apenas. Lhe proferem palavras que entram em desacordo com sua opinião e no ponto alto do ódio que lhe ferve o sangue, você fica quieto e prefere não entrar em conflito para evitar futuras complicações, mesmo tendo razão para tal desacordo e mesmo fechando os olhos às injustiças e afins. Mas é melhor ser um "cara legal" e não entrar em conflito com ninguém, guardar seus pensamentos para si e apenas para si, certo?

Deixe que lhe ponham a culpa, lhe tratem mal, pisem em cima, pois você é um "cara legal" e não vai querer causar incômodo a ninguém com seus problemas insignificantes e seus motivos próprios, certo?


Errado.
Tá na hora das coisas mudarem e o cara legal ser deixado para as horas certas, onde os outros também vão ser "caras legais" e o respeito será mútuo novamente.

Hora de esquentar um pouco as coisas.

2.2.07

Invertendo as coisas

Agora, vamo trocar as coisas de ângulo.
No último post eu defendi os otakus não como otakus, mas sim como um grupo facilmente discriminado, cujo boa parte das pessoas evitam só por eles agirem como tal, mesmo que (com muitas exceções) sejam pessoas muito legais e divertidas.
Os otakus podem ser um grupo muito restrito, principalmente porque a grande maioria só sabe falar das coisas de seu mundinho e condena as que desconhecem sobre a cultura oriental.
Li numa comunidade do orkut uma situação em que um otaku saiu na rua com uma bandana de Naruto, uma mulher ficou olhando pra bandana na cabeça do garoto e ele perguntou o que houve. A mulher disse que achou esquisito andar "com uma coisa esquisita dessas na cabeça". O garoto olhou pra ela e disse: "Que falta de cultura a sua."
Primeiro: Falta de cultura NÃO, pois não é de obrigação de ninguém conhecer animes, principalmente Naruto. Segundo: A mulher foi educada e respondeu à pergunta do garoto, que deu uma de superior porque usava algo que a mulher desconhecia.
O pior de tudo é que praticamente todos da comunidade concordadaram quanto à "Falta de cultura" da mulher.
Falta de cultura da mulher, falta de cérebro do garoto otaku metido a superior.

Outro ponto negativo que quero enfatizar é a NECESSIDADE que a maioria dos otakus têm de agir como crianças que estão num lugar sem os pais.
Gostam de sair correndo e gritando em lugares onde não é adequado, agindo como criança mas não querendo ser tratada como tal e outros que não me vem à mente agora.
Também adoram usar e abusar de "Nyuuu's" "Nyaaa's" e expressões usadas pelo personagem secundário daquele anime lá, no episódio 214, na cena em que ele cai do precipício. Não, não o precipício que leva ao inferno, aquele que cai no rio numa cena supostamente cômica. Ah sim, além disso, querem que a gente entenda as expressões, mesmo que seja totalmente aleatória.
Sem esquecer que gato passa a se chamar Neko, cachorro Inu, Baa-chan, Ji-chan, san, kun, sama, e outras expressões aleatórias.
Acessórios como orelhinhas de gato e rabos de Raccoon são totalmente normais pra se usar no meio do shopping, junto com aquela sua roupa que lembra um personagem que todo mundo desconhece, mas você viu ele num episódio e achou legal.

Enfim, o post tá ficando grande mas basicamente é isso que queria dizer.
Já mostrei os dois lados, talvez não tão completamente quanto deveria mas acho que dá pra ter uma idéia.

Musiquinha crássica pra vocês:
A Velha a Fiar