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23.5.07

Mulher objeto.

Um hospital, dois médicos vão atender uma paciente.
A paciente é uma mulher, morena, alta, bonita, corpo escultural. Os médicos pedem que ela tire a roupa. Ela fica de calcinha e sutiã com os peitos quase saltando pra fora, enquanto os médicos a "examinam" e babam por ela, enquanto ela mostra suas curvas. Um dos médicos pede que ela tire o sutiã. Ela o faz, enquanto a câmera focaliza de um ângulo que não é possível vê-la. Ela cobre os seios com as mãos e a consulta termina. Outra mulher, dessa vez loira e com um corpo igualmente atraente, é examinada por ambos os médicos que a tocam com o estetoscópio e repousam a cabeça sobre seus seios, admiram seu corpo enquanto a mulher faz cara de inocente.

Esses tipos de programa de TV, chamados de programas humorísticos servem de referência ao povo, por não terem todo o tom de seriedade dos outros. Referência principalmente às crianças, que vão contar o que viram na tv para os coleguinhas no dia seguinte na escola. Além disso, vão admirar aqueles "médicos" e vão passar a agir como eles, tratando as mulheres como uma embalagem sem conteúdo algum.

Parabéns SBT, vocês estão contribuindo para a construção de uma futura geração.
Não vou nem comentar do Zorra Total.

18.5.07

Edna.

Edna trabalhava como operadora de máquina de sorvete numa loja de conveniência. Sim, operadora de máquina de sorvete. Era algo que lhe causava vergonha diante dos amigos e da família, mas infelizmente (ou seria felizmente?) era seu ganha pão e ela não podia abrir mão de um emprego estável, já que sabia mexer na máquina de sorvete como ninguém, pois os operadores anteriores estragavam a máquina todo mês e não se preocupavam em entendê-la.
Já havia mais de dois anos que trabalhava na loja e sempre conhecia o tipos mais variados de gente. Ainda tinha medo, mas sempre dava risada quando se lembrava do assaltante que tentou fugir pela janela do banheiro e ficou com o pé entalado na privada. Haviam também os casais apaixonados que tomavam seu sorvete se entreolhando com carinho, os senhores de idade que observavam fascinados seus netos, imaginando como era incrível sua filha que carregara no colo já ter um filho, enquanto a criança corria pela loja pedindo doces e salgados para o avô. Certas situações lhe deixavam um pouco deprimida, por ser solteira em seus 35 anos e sua família morar longe. Edna sempre analisara como as pessoas tratavam umas às outras e inclusive ela.
Há muito já vinha observando que o cliente, trata o funcionário como uma máquina, como se não houvesse exatamente um rosto, mas sim um banco de informações. Salvo claro, por poucas exceções que buscavam ser gentis ou apenas uma curta e prazerosa conversa, talvez por serem tão solitários quanto ela.
Depois de quatro anos trabalhando na loja. Edna decidiu escrever um livro sobre suas divagações observando as pessoas. Não quis publicá-lo a princípio, pois seria apenas algo para realização pessoal, mas devido aos elogios e insistência de uma amiga estudante de psicologia, acabou publicando-o. Hoje Edna é uma escritora conhecida e viaja pelo mundo fazendo palestras sobre comportamento humano no treinamento de grandes redes de lojas.

15.5.07

Desmotivado.

Há 15 minutos, tive vontade de escrever, pensei até em algo que pudesse despertar um texto decente e talvez legal.
Cheguei aqui e travei. Nem tema, nem vontade, nem idéia. Nada

Na verdade a vontade até existe, mas só se fosse pra escrever algo de bom e não simplesmente enrolar como eu tô fazendo aqui.
É triste, eu sei, mas é só pra mostrar que o blog ainda vive.

Não é a primeira vez que isso acontece. Odeio isso tanto quanto odeio o ocorrido no post anterior.

Hoje não tem historinha, nem post decente.
O que me anima é que eu tô testando o Photoshop CS3 e tô gostando bastante. Por enquanto tô com a versão de pendrive (sim, existe uma versão portátil.) e me pareceu bem mais prático de mexer e as ferramentas funcionam melhor. Até semana que vem eu consigo a full extended com edição de vídeo. Sim. Um photoshop que edita vídeos.

1.5.07

Esqueci.

Na manhã de ontem, eu acordei e durante aquele estado de semi-sono tive a idéia de um ótimo post, com direito a história, reflexões sobre tal, críticas e tudo o mais. O problema é que quando se está em estado de semi-sono, as pessoas não se lembram do que pensaram nem fizeram. No meu caso, ao menos.

O problema maior é que eu não sei se era sonho ou verdade. Eu lembro que pensei em postar a idéia, que seria um ótimo post, que pensei em detalhes do post, como começar e como terminar.

Odeio isso.